A caminho do arrebatamento Na história de Gideão, o arrebatamento não é mencionado de forma literal, mas existem diversas indicações que apontam em direção a ele e que podem nos ajudar a explicá-lo. Consideramos que a história de Gideão tem muito conteúdo profético e que ela nos mostra o futuro de Israel e o tempo da Grande Tribulação. Portanto, podemos usá-la para analisar a volta de Jesus para Sua Igreja. Pois as histórias de Deus com Israel e com a Igreja se entrelaçam, ou seja, se sobrepõem: quando chegou a hora do nascimento da Igreja de Jesus, no dia do Pentecoste, Deus como que deixou Israel de lado, e, desde a fundação do Estado de Israel, em 14/05/1948, o Senhor voltou a agir com, em e através de Israel, o que nos mostra que a retirada da Igreja de Jesus da terra está próxima Os sinais do arrebatamento Nos três capítulos sobre Gideão e os midianitas (Jz 6-8) fala-se repetidamente da trombeta com que o povo foi chamado a se reunir em torno de Gideão. Em todos os acontecimentos dessa batalha que viria, a trombeta foi um elemento chave, sendo citada sete vezes, pela primeira vez em Juízes 6.33-34: – "E todos os midianitas e amalequitas, e povos do oriente se ajuntaram, e passaram, e se acamparam no vale de Jezreel. Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele." Esse é também o sentido por ocasião do arrebatamento: quando soar a trombeta, a Igreja será reunida, revestida com o Espírito Santo e arrebatada ao encontro do Senhor Jesus. Está escrito: – "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.16-18). – "Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1 Cor 15.51-52). A respeito desse encontro com o Senhor, Ele disse: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também" (Jo 14.1-3). No arrebatamento acontecerá, portanto, a reunião em torno do Senhor, e um sinal ou elemento deflagrador será o som da trombeta: "Porquanto o Senhor mesmo... ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus..." O que acontecerá com os crentes por ocasião do arrebatamento? Então se dará um grande milagre: seremos libertados da nossa carne, ou seja, do nosso corpo terreno. A respeito, leiamos mais uma vez 1 Coríntios 15.52-53, onde essa transformação é descrita da seguinte maneira: "...num momento, num abrir e fechar dolhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade." Somente então, depois do arrebatamento, estaremos – através da transformação – livres do pecado. Então não será mais possível pecar, mas em nós resplandecerá exclusivamente a clara luz da obra de Jesus Cristo e todos nos amaremos uns aos outros. Não será maravilhoso estar finalmente liberto da carne pecaminosa? Pois, quantas vezes já choramos por causa do pecado que em nós habita; quanto trabalho já nos deu nossa carne pecaminosa, a nós que queremos andar no Espírito. Também Paulo chorou por isso e testemunha em Romanos 7.18a: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum..." Ele continua escrevendo: "Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros" (vv. 22-23). Enquanto vivermos, o espírito e a carne estarão em constante confronto. Por isso, é tão importante ficar cheio do Espírito (Ef 5.18b), andar no Espírito e deixar que o Espírito nos governe. Nossa carne é receptiva para o pecado, e também para a enfermidade e a morte. Isso acabará no momento do arrebatamento, quando formos transformados e recebermos um corpo espiritual, quando o mortal se revestir da imortalidade. E essa transformação por ocasião do arrebatamento, ao soar da trombeta, nos é mostrado alegoricamente no caso de Gideão. Lemos em Juízes 7.16,19-20: "Então repartiu os trezentos homens em três companhias, e deu-lhes a cada um nas suas mãos trombetas, e cântaros vazios, com tochas neles... Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos. Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!" O que aconteceu ali? Os homens mantinham a luz das tochas escondidas dentro dos cântaros. Mas, exatamente no momento em que começaram a ser tocadas as trombetas, os cântaros foram quebrados e a clara luz das tochas iluminou tudo. Isso é uma alegoria da transformação por ocasião do arrebatamento. A clara luz de Cristo normalmente ainda está escondida em nosso corpo, pois somos como cântaros (vasos) que carregam em seu interior a clara luz do Evangelho. O Senhor Jesus é a luz do mundo, e disse àqueles que O aceitaram: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14a). Por enquanto essa luz ainda é escondida, como dissemos, em maior ou menor grau, pelo vaso da nossa carne. Mas, no momento em que a trombeta de Deus for tocada para o arrebatamento, nosso corpo será transformado (como os cântaros que foram quebrados naquele tempo), e seremos arrebatados ao encontro do Senhor Jesus, para estarmos com Ele para sempre. Então, tudo será somente luz. Tudo resplandecerá em Sua glória. Não haverá mais pecado, porque o vaso da nossa carne não estará mais presente. Em 1 Cor 15.50 está escrito que "carne e sangue não podem herdar o reino de Deus". Por isso, seremos transformados, pois o cântaro do nosso corpo tem que ser quebrado. Somente por ocasião da transformação e do arrebatamento se tornará visível o que a Bíblia diz em Mateus 13.43 "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai." Assim, podemos imaginar quão ansiosamente os crentes da Bíblia esperavam deixar a carne para estar para sempre com o Senhor. Paulo, por exemplo, expressou da seguinte maneira esse seu anseio: "Ora, de um e outro lado estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne"Fp 1.23-24. Quando acontecerá o arrebatamento? Antes do juízo, isto é, antes da Grande Tribulação. Poderíamos fazer um estudo bíblico especificamente sobre o assunto, mas vamos nos limitar a alguns versículos. Lemos em 1 Tessalonicenses 1.10: "...e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura." De que ira se trata aqui? Da ira de Deus que começará com a Grande Tribulação, pois ela será o juízo de Deus sobre o mundo de incredulidade e maldade. É o que lemos em Apocalipse 6.15-17: "Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos, e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?" A Igreja de Jesus será preservada dessa ira do Senhor, que terá seu início no tempo da Grande Tribulação. Pois, como filhos de Deus, já estivemos sob a ira de Deus e Seu juízo: isso aconteceu na cruz do Calvário, onde o Senhor Jesus tomou vicariamente sobre si nosso juízo e a ira de Deus. Por isso, todo homem que pertence a Jesus está justificado diante de Deus e não passará pela Grande Tribulação, nem pelo Juízo Final. Está dito em 1 Tessalonicenses 5.9-10: "...porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele." Que o arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação também é mostrado, segundo o meu entendimento, na história de Gideão. Lemos em Juízes 7.19-20: "Chegou, pois, Gideão, e os cem homens que com ele iam, às imediações do arraial, ao princípio da vigília média, havendo-se havia pouco trocado as guardas; e tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros, que traziam nas mãos. Assim tocaram as três companhias as trombetas e despedaçaram os cântaros; e seguravam nas mãos esquerdas as tochas e nas mãos direitas as trombetas que tocavam; e exclamaram: Espada pelo Senhor e por Gideão!" A respeito, façamos duas perguntas: Quando foram tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura da transformação e do arrebatamento)? A resposta é: "...ao princípio da vigília média..." Esse é o tempo em torno da meia-noite. Em Mt 25.6 está escrito: "Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro." Sabemos que, em nossos dias, nos aproximamos dessa hora da meia-noite. Os sinais dos tempos e Israel apontam para isso claramente. Trata-se também do tempo em que o mundo das nações está colocando "guardas" contra Israel, como os midianitas o fizeram naquela época (Jz 7.19). Isso levará, no final das contas, à batalha dos povos em Armagedom. Atualmente, Israel está perdendo cada vez mais sustentação. A conquista de Jerusalém e a destruição de Israel continua fazendo parte do plano dos inimigos do povo de Deus. Mas antes do começo desse último período anticristão será ouvida a trombeta de Deus e a Igreja de Jesus será arrebatada. Com relação ao "homem da iniqüidade" (2 Ts 2.3), Dave Hunt escreve: Neste exato momento, é quase certo que o anticristo já esteja vivendo em algum lugar do planeta Terra – aguardando seu tempo, esperando sua deixa. Sensacionalismo banal? Longe disso! Essa suposição é baseada em uma sóbria avaliação dos eventos atuais relacionados com a profecia bíblica. Como homem maduro, provavelmente ele já seja ativo na política, sendo possivelmente até mesmo um admirado líder mundial cujo nome está diariamente na boca de todos. Ou pensemos, por exemplo, em relatos que advertem a respeito de cometas ou meteoros que poderiam atingir a Terra. Quando os últimos fragmentos do cometa "Shoemaker Levy 9" caíram sobre o gigantesco planeta Júpiter em julho de 1994 e deixaram marcas de destruição, o fato foi logo esquecido. Mas, praticamente não houve pausa para descanso. Pouco depois lia-se nos jornais: Em agosto, o astrônomo amador Donald E. Machholz descobriu um novo cometa fragmentado em cinco partes... que poderiam se chocar contra a Terra, pois sua órbita cruza a do nosso planeta. Se algum fragmento do cometa caísse sobre a Terra, poderia ter conseqüências fatais... O que quer que aconteça, devemos lembrar que o Senhor Jesus falou de estrelas que cairiam e de outros sinais que indicariam a iminência da Sua volta:"...as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória" (Mt 24.29. Quando entrou em ação a espada do Senhor (Jz 7.20)? Somente depois de tocadas as trombetas e quebrados os cântaros (uma figura do arrebatamento), quando a clara luz das tochas iluminou o acampamento dos inimigos, os israelitas gritaram: "Espada pelo Senhor e por Gideão!" A "espada pelo Senhor", porém, aponta profeticamente para o "dia do Senhor", ou seja, para o tempo da Grande Tribulação, na qual o Senhor vai julgar o mundo porque então todas as nações terão se ajuntado contra Seu amado povo Israel. Lemos a respeito em Jer 25.29b: "...porque eu chamo a espada sobre todos os moradores da terra, diz o Senhor dos Exércitos." E, como os midianitas fugiram apavorados e em pânico diante da "espada pelo Senhor e por Gideão" e começaram a se matar reciprocamente (comp. Jz 7.21-22), também durante a Grande Tribulação as pessoas tentarão escapar do juízo da ira de Deus (Ap 6.15-17). Antes, porém, a Igreja de Jesus será arrebatada e transformada. O caminho para o arrebatamento Desse caminho que leva ao arrebatamento faz parte o ficarmos cheios do Espírito Santo, pois seremos arrebatados pelo poder do Espírito. Isso também é mostrado figuradamente na história de Gideão, como lemos em Juízes 6.34: "Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os abiezritas se ajuntaram após dele." Essa é uma maravilhosa definição do arrebatamento, pois então a Igreja será como que revestida pelo Espírito Santo, envolta por Ele e levada ao céu. Não é em vão que está escrito em Efésios 4.30: "E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." A que redenção isso se refere – pois os filhos de Deus já são redimidos? Aqui se trata da redenção da nossa carne, através da transformação por ocasião do arrebatamento! Para isso fomos selados com o Espírito Santo, com o qual seremos revestidos, ou seja, que nos envolverá quando formos tirados da terra. Por termos essa esperança do arrebatamento, deveríamos prestar muita atenção para não entristecer o Espírito Santo através de um modo de viver carnal, razão por que está escrito no versículo seguinte: "Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia" (Ef 4.31). É preciso honrar o Senhor através do andar em Espírito: "Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou". Lançar fora toda carga desnecessária A caminho do arrebatamento, é importante que lancemos fora e deixemos para trás toda carga desnecessária. Vemos isso no então ainda grande exército de Israel, antes de mais uma seleção, do tocar das trombetas e do quebrar do cântaros. A ordem do Senhor a Gideão foi: "Apregoa, pois, aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso, volte, e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram" (Jz 7.3). A Edição Revista e Corrigida diz: "...quem for cobarde e medroso..." Dentre as coisas que devemos lançar fora a caminho do arrebatamento estão, necessariamente, a timidez (covardia) e o medo. Pois muitos cristãos têm literalmente medo do arrebatamento porque acham que não poderão subsistir diante do Senhor. Eles têm medo daquilo que os espera; por exemplo, o julgamento do galardão. Muitos ficam tão desanimados, que não gostariam de ouvir nada mais sobre a volta de Jesus. Isso, entretanto, não está de acordo com o que o Senhor quer e com o que a Bíblia ensina. Pois, justamente com relação ao arrebatamento está dito que ele deve servir como consolo: "Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras" (1 Ts 4.18). Por isso é tão importante que lancemos fora a covardia e o medo da volta de Jesus para o arrebatamento, para podermos ir ao Seu encontro com liberdade e alegria! Em 1 João 4.17-18 está escrito: "Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que no dia do juízo mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." Àqueles que esperam pelo arrebatamento com alegria e amam a volta do Senhor é prometida uma coroa especial (2 Tm 4.8). Se, entretanto, somos dominados pelo medo, nem podemos amar a vinda do Senhor, pois o medo pensa no castigo. Diga-me, você também sente medo? Então, pela fé, lance fora agora o medo – e confie no Senhor, crendo que Ele alcançará Seu alvo para com você, apesar da sua fraqueza. Não se preocupe só consigo mesmo e com todas as suas deficiências, mas olhe para o Autor e Consumador da sua fé! A respeito dEle está escrito: "Ora, aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação..." (Jd 24). Conforme Efésios 5.27, Ele também apresentará você "sem mácula, nem ruga nem cousa semelhante, porém santo e sem defeito" diante dEle. Devemos recordar também o que diz Hebreus 10.19: "Tendo, pois, irmãos, intrepidez (a Ed. Rev. e Corrigida diz: "ousadia") para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus." Isso vale não somente para a oração que é ouvida no presente, mas também para o arrebatamento, permitindo que possamos entrar na santa e gloriosa presença de Deus com alegria. Não através de nossos próprios esforços, mas por meio do precioso sangue do Senhor e do Seu perdão encontramos ousadia para entrar no Santo dos Santos. Por isso, deixe o medo para trás! Aproprie-se na fé da promessa de 1 Pedro 1.5! Manter-se próximo à água A caminho do arrebatamento, temos que nos manter próximos à água, ou seja, da "lavagem de água pela palavra" (Ef 5.26). No tempo de Gideão, o que restou do exército foi provado por Deus junto à água. A ordem do Senhor a Gideão foi: "Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele, de quem eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá" (Jz 7.4). A nós, da Nova Aliança, a Bíblia diz em Efésios 5.26 que fomos purificados "por meio da lavagem de água pela palavra." Se realmente quisermos nos deixar preparar para o ressoar da trombeta por ocasião do arrebatamento, é importante ter muita comunhão com Jesus Cristo, ouvindo a Palavra de Deus em cultos, reuniões nos lares e encontros de oração, mas também lendo muito a Bíblia e obedecendo ao que ela nos diz. Isso produzirá purificação mais profunda em nosso interior, santificação e preparação, mesmo que nada sintamos a respeito. Acontece então o mesmo que com uma mãe na cozinha segurando um escorredor de massas com batatas, debaixo da torneira, deixando a água correr sobre elas. Sua filhinha lhe pergunta: "Mãe, o que você está fazendo? A água está indo toda embora". "Venha cá e olhe. Se bem que a água tenha ido toda embora, as batatas ficaram limpas." O mesmo se dá conosco: quando ouvimos ou lemos a Palavra de Deus, não conseguimos lembrar tudo. Há mesmo épocas em que ela parece não nos dizer nada. Entretanto, há sempre um efeito purificador, pois trata-se da "lavagem de água pela palavra". Por isso está escrito: "Habite ricamente em vós a palavra de Cristo..." (Cl 3.16). Palavras humanas passam, mas a Palavra de Deus permanece! Lembremos, portanto, o que a Bíblia nos diz em 1 Pedro 1.23-25: "...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada." No arrebatamento, deixaremos para trás tudo que é do presente, mas levaremos a Palavra de Deus junto para a Eternidade! E porque a Palavra de Deus é tão importante com relação à nossa preparação para a retirada da Igreja, o apóstolo Paulo diz em suas palavras introdutórias sobre o arrebatamento: "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem" (1 Ts 4.15). Por isso, ocupe-se o máximo possível com a Palavra de Deus, que não deixa de fazer efeito. Viver com o objetivo em mente A caminho do arrebatamento, é preciso viver voltado completamente para o Senhor, Seu objetivo e Sua volta. É o que nos mostra a última prova a que foram submetidos os homens de Gideão. Lemos em Juízes 7.5-6: "Fez Gideão descer os homens às águas. Então o Senhor lhe disse: Todo que lamber as águas com a língua, como faz o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber. Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber as águas." Esses trezentos homens estavam tão determinados a alcançar o objetivo, a executar o encargo dado pelo Senhor, que não se demoraram em se abaixar de joelhos para beber, mas ajuntaram rapidamente a água com a mão levando-a à boca. Aí imaginamos o que Pedro quis dizer ao falar sobre o dia da volta de Jesus, advertindo a Igreja: "...esperando e apressando a vinda do dia de Deus" (2 Pe 3.12a). Temos tal inclinação interior diante do Senhor Jesus e da Sua volta? É Sua vontade expressa que vivamos voltados para o objetivo, pois Ele disse em Lucas 12.35-36: "Cingidos estejam os vossos corpos e acesas as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram." Mas como facilmente ficamos ocupados com coisas terrenas e nos deixamos deter por elas! Será que são os alvos pessoais, a conta bancária, a indiferença ou um pecado de estimação, diante dos quais você se inclina repetidamente e que roubam a sua disposição interior de entrega completa ao Senhor? Nos dias de Gideão também havia muitos que tinham seus olhos voltados temerosamente para as coisas do seu tempo, ao invés de olharem para o Senhor e Sua tarefa. Muitos deles se ajoelharam prazerosamente junto à água para descansar. É assustador que – apesar de todos os 10.000 pretenderem ir junto – no final das contas eles não o puderam, porque tinham dobrado seus joelhos diante das coisas do presente. No seu caso, esse foi o sinal exterior de que eles não estavam preparados interiormente. Nós também gostamos de fazer pausas espirituais, de interromper as atividades, e muitas vezes buscamos todas as coisas possíveis, exceto o Senhor exclusivamente. Como, entretanto, o Senhor conhece nossa estrutura, Ele continuamente nos exorta: "Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? porque os gentios é que procuram todas estas cousas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas" (Mt 6.31-33). Se, ao final, observarmos mais uma vez o comportamento daqueles 300 homens que beberam rapidamente a água necessária junto ao rio para não perderem nenhum tempo na realização da tarefa do Senhor, quão importante se torna, nessa linha de pensamento, o que diz 1 Coríntios 9.25a: "E todo aquele que luta de tudo se abstém" (Ed. Rev. e Corrigida). Esses 300 homens não eram mais inteligentes nem melhores, nem mais fortes ou corajosos do que os outros – mas estavam no seu interior completamente livres e dispostos a servir ao Senhor. Com ardente zelo, eles tinham em mente exclusivamente o objetivo de Deus. Eles não tinham mais nenhuma espécie de outros alvos, mas seu coração era voltado inteiramente para a causa de Deus. Você está disposto a lançar fora e deixar de lado tudo aquilo que o atrapalha no caminho ao encontro do Senhor? Tendo em vista a breve e repentina retirada da Igreja de Jesus, você realmente está disposto a tomar essa decisão, como Gideão e seus homens o fizeram? Lemos em Juízes 7.8a: "Tomou o povo provisões nas mãos, e as trombetas. Gideão enviou todos os homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve consigo." A caminho do arrebatamento, leve somente as "provisões", a Palavra de Deus, e a "trombeta", a prontidão para o arrebatamento; leve em conta que a trombeta será tocada em breve. Se o Senhor perguntasse a você neste momento: "Você quer fazer parte dos covardes e medrosos?", você certamente responderia com um definitivo "Não!" Então, aja de acordo e lance fora o medo em nome de Jesus! E, se Ele continuasse perguntando a você: "Olhe, sobraram 10.000: você quer pertencer àqueles que se ocupam em primeiro lugar com as coisas terrenas, ou prefere estar entre os 300 que levaram consigo somente as "provisões" necessárias e a "trombeta"?" – qual seria a sua resposta? Oh! que você responda agora com coração sincero: "Senhor, também quero fazer parte desses 300. Quero estar preparado para quando vieres!" Amém Apesar dos surpreendentes e espantosos acontecimentos experimentados nestes dias, o maior de todos os sinais do fim dos tempos - e, contudo, o menos enfatizado - É o retorno do povo judeu à Terra Prometida e a fundação do Estado de Israel. O testemunho de Charles Spurgeon É necessário olharmos mais meticulosamente para o restabelecimento dessa nação à luz das profecias. No decorrer do tempo, foi pequeno o número de servos do Senhor que O seguiram de todo o coração e aos quais foi dada a capacidade de reconhecer os acontecimentos futuros.Charles Spurgeon foi uma dessas pessoas. Antes de Israel voltar a tornar-se uma nação, quando aparentemente era impossível que os judeus retornassem para a Terra Prometida, Spurgeon ensinou que isso aconteceria, exatamente como se lê em Ezequiel 36 e 37: O significado desse texto bíblico, conforme o contexto revela, é muito evidente. Diante do significado dessas passagens, haverá primeiro uma restauração política dos judeus em sua própria terra e um retorno à sua própria identidade nacional. Em segundo lugar, existe no texto e em seu contexto uma declaração muito clara de que haverá uma restauração espiritual, uma real conversão das tribos de Israel ao Senhor. Eles haverão de gozar de uma prosperidade nacional que os tornará famosos; mais ainda, serão tão gloriosos que Egito, Tiro, Grécia e Roma esquecerão sua própria glória à luz do grande esplendor do trono de Davi. Se as palavras têm significado real, este deve ser o sentido desse capítulo. Eu jamais quero aprender a arte de distorcer o significado que Deus atribuiu às Suas próprias palavras. Se a Bíblia diz algo de maneira clara e cristalina, então é isso mesmo que devemos entender. O sentido literal e o significado dessa passagem - que não podem ser negados nem espiritualizados -, deixam claro para nós que tanto as duas quanto as dez tribos de Israel serão restauradas em sua própria terra, e que um rei governará sobre elas. O anelo de Israel pela paz Analisemos o desenvolvimento progressivo que está acontecendo e que conduzirá Israel a uma união com a "nova ordem mundial" dominada pela Europa. Apesar dos constantes conflitos, vemos Israel procurando a paz com seus inimigos, não por terem adotado uma nova filosofia que os faz amar uns aos outros, mas pelo anseio por uma paz negociada. Muitos em Israel estão fascinados com a possibilidade de viver em paz com seus vizinhos árabes. Eles acham que essa paz realmente poderá ser alcançada. Mas a Bíblia diz: "Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).Israel: o objeto da profeciaFazemos bem em compreender que os sinais do final dos tempos dados pelo Senhor são especificamente direcionados a Israel. Quando Jesus explicou os eventos dos tempos finais a Seus discípulos juntamente com os sinais que aconteceriam antes de Sua volta, Ele endereçou essas palavras ao povo de Israel. Temos duas características muito claras mencionadas em Mateus 24, que identificam esse povo: "Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (v. 16). Isto é uma referência geográfica, e não diz respeito à Igreja de Jesus Cristo. Se vivemos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em outras partes do mundo, não somos conclamados a fugir para as montanhas da Judéia, pois as palavras foram dirigidas aos "que estiverem na Judéia". Além disso, Jesus está mencionando um motivo de oração: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24.20).h O sábado foi dado apenas aos judeus. Lemos nas Sagradas Escrituras, com relação ao sábado: "Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica" (Êx 31.13). Portanto, Israel é o grande sinal dos tempos do fim para os gentios e para a igreja. O antigo pecado de Israel. Quais os objetivos de Israel para o futuro? Hoje a nação de Israel está sendo confrontada com seu antigo pecado, com o pecado que cometeu como nação. Há quase 3500 anos o povo de Israel já estava na Terra Prometida. Deus havia cumprido tudo o que prometera a eles com relação à entrada na terra, mas Israel recusou-se a ser o povo escolhido por Deus, negou-se a ser uma nação singular e diferente, e deixou de fazer Sua vontade. identificou a razão mais profunda dessa rejeição ao dizer que o povo de Israel simplesmente não queria que Deus o governasse. Eles rejeitaram abertamente as palavras de Deus ditas através de Moisés: "Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio" (Dt 14.2). Que promessa tremenda! Israel deveria estar acima "...de todos os povos que há sobre a face da terra". Atraves da História sabemos que muitas nações têm procurado sobrepor-se a todas as outras nações. Hoje isso é muito evidente nos Estados Unidos. Os americanos consideram que os EUA são uma nação especial. A maioria dos americanos reivindica que os Estados Unidos são a maior nação da história do mundo. Muitas nações antes deles cometeram o mesmo pecado, mas a poeira de suas ruínas testemunha contra elas.Uma nação santa de cristãosQuem somos nós cristãos? A resposta está em 1 Pedro 2.9: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz". Nós, a Igreja de Jesus Cristo, também somos um povo eleito. Somos uma geração escolhida. Somos uma nação santa. Mas essa nação santa não pode ser comparada ou identificada com quaisquer nações políticas, como os Estados Unidos, o Canadá, a França, a Inglaterra, a China ou outra nação do mundo. Essa nação santa habita entre as nações do mundo, e cada membro dessa nação santa é conhecido pessoalmente pelo próprio Senhor. Tudo indica que essa nação santa está prestes a se completar, e quando isso acontecer, quando o último dos gentios for agregado à Igreja, seremos arrebatados pelo nosso Senhor, para estarmos em Sua presença por toda a eternidade! O clamor de Israel por um rei O anseio rebelde de Israel em tempos antigos, ao pedir um rei ao profeta Samuel para ser "como as outras nações" (veja 1 Sm 8.5-7), não desapareceu simplesmente. Ao contrário, ele atingiu seu clímax 1000 anos mais tarde. Em João 19.15 está escrito: "...Não temos rei, senão César!" Todo o peso da afirmação dos antepassados, refletindo o desejo de serem parte da família das nações, de serem como qualquer outro povo, atingiu, então, a realização: "...Não temos rei, senão César!" Israel ainda será confrontado com essa afirmação quando as nações da terra se ajuntarem para batalhar contra Jerusalém!Os passos de Israel rumo à pazParece que a única solução em relação à Terra Santa é seguir o rumo de uma paz negociada. Apesar dos confrontos com os palestinos, finalmente não restará outra alternativa. A possibilidade do aumento de comércio através das fronteiras dos países é muito tentadora, e não há dúvida de que a economia de Israel continuará a crescer fortemente. Essas expectativas positivas jamais mudarão a Palavra Profética. Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (Jo 5.43). Israel está a caminho de se tornar parte integrante do último império gentílico do mundo e aceitará o anticristo. Apenas quando compreendemos esses acontecimentos pelo prisma espiritual, podemos começar a entender o que está ocorrendo no mundo político, econômico e religioso. Com isso em mente, iremos compreender melhor o desenrolar dos eventos políticos no mundo de hoje. Se não tivermos conhecimento dos resultados finais, poderemos ser facilmente levados pelo entusiasmo da falsa paz que será anunciada. O anticristo: o mestre do engano Quando a Palavra de Deus identifica a obra do anticristo, lemos em 2 Tessalonicenses 2.7-11: "Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira". Esse texto bíblico deixa dois pontos bastante claros: primeiro, a obra do anticristo será bem-sucedida através do engano e, segundo, a rejeição à oferta do amor de Deus (Jo 3.16) é o motivo pelo qual as pessoas crerão numa mentira. Por essa razão, mais do que nunca devemos gravar em nossas mentes e em nossos corações aquilo que o Senhor Jesus ensinou a Seus discípulos: "É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" Profecias messianicas cumpridas em jesus 1. O Messias seria nascido da " semente de uma mulher [Gênesis 3:15a, Lucas 1:34-35]. 2. O derrotaria de Messias Satanás [Gênesis 3:15b, 1 João 3:8]. 3. O Messias sofreria enquanto reconciliando os homens para Deus [Gênesis 3:15c, 1 Pedro 3:18]. 4. O Messias seria um descendente de Sete [Gênesis 4:25, Lucas 3:23-38]. 5. O Messias seria um descendente de Sem [Gênesis 9:26, Lucas 3:23-36]. . O Messias seria um descendente de Abraão [Gênesis 12:3, Mateus 1:1]. 7. O Messias seria um descendente de Isaque [Gênesis 17:19, Lucas 3:23-34]. 8. O viria de Messias para nações de todas [Gênesis 18:18b, Atos 3:24-26]. 9. O seria de Messias um de de descendente Isaque [Gênesis 21:12, Lucas 3:23-34]. 10. O seria de Messias como um cordeiro sacrificatório [Gênesis 22:8, João 1:29]. 11. O seria de Messias sacrificaram na mesma montanha onde Deus testou Abraão [Gênesis 22:14, Lucas, 23:33]. 12. O Messias abençoaria todas nações [Gênesis 22:18, Gálatas 3:14]. 13. O seria de Messias um descendente de Isaac [Gênesis 26:4, Lucas 3:23-34]. 14. O seria de Messias um descendente de Jacob [Gênesis 28:14a, Lucas 3:23-34]. 15. O viria de Messias para povos de todas [Gênesis 28:14b, Gálatas 3:26-29]. 16. O seria de Messias um descendente de Judá [Gênesis 49:10a, Lucas 3:23-33]. 17. O seria de Messias Rei de Israel [Gênesis 49:10b, João 1:49]. 18. A autoridade de O Messias estenderão a nações de todas [Gênesis 49:10c, Jude 1:25]. 19. O seria de Messias um " videira " [Gênesis 49:11, João 15:1-5]. EXODO 20. Nenhum dos ossos fazem seria de Messias quebrado[Êxodo 12:46, João 19:32-33]. numeros 21. Nenhum dos ossos fazem seria de Messias quebrado[Números 9:12, João 19:32-33]. 22. O seria de Messias Rei de Israel [Números 24:17, João 19:19]. Deuteronomio 23. O seria de Messias um Profeta [Deuteronômio 18:15, Mateus 21:11]. 24. O seria de Messias um Profeta [Deuteronômio 18:18a, Mateus 21:11]. 25. Deus falaria por O Messias [Deuteronômio 18:18b, João 12:49]. 26. O seria de Messias fizeram uma maldição para redimir o homem [Deuteronômio 21:23, Gálatas 3:13]. 27. O Messias seria worshiped por anjos ao nascimento dele [Deuteronômio 32:43, Lucas 2:13-14]. Rute 28. O seria de Messias um descendente de Boaz & Rute [Rute 4:12-17, Lucas 3:23-32]. 1 Samuel 29. O seria de Messias exaltado por Deus com poder e força [1 Samuel 2:10, Mateus 28:18]. 2 Samuel 30. O seria de Messias um descendente de David [2 Samuel 7:12-13, Mateus 1:1]. 31. O seria de Messias o Filho de Deus [2 Samuel 7:13-14, Mateus 3:16-17]. 32. O seria de Messias um descendente de David [2 Samuel 7:16, Mateus 1:1]. 33. O viria de Messias para povos de todas [2 Samuel 22:50, Romanos 15:8-9]. 34. O seria de Messias o " Rock " [2 Samuel 23:2-4a, 1 coríntios 10:4]. 35. O seria de Messias como a " luz da manhã " [2 Samuel 23:2-4b, Apocalipse 22:16]. 1 Crônicas 36. O seria de Messias um descendente de Judá [1 Crônicas 5:2, Lucas 3:23-33]. 34- . O seria de Messias um descendente de David [1 Crônicas 17:11-12a, Lucas 3:23-31]. 38. O trono de O Messias seria perpétuo [1 Crônicas 17:11-12b, Lucas 1:32-33]. 39. O seria de Messias o Filho de Deus [1 Crônicas 17:13-14, Mateus 3:16-17]. Salmos 40.O seria de Messias rejeitado por Gentiles [Salmo 2:1 Atos, 4:25-28]. 41. Líderes políticos e religiosos conspirariam contra O Messias [Salmo 2:2, Mateus 26:3-4]. 42. O seria de Messias um Rei [Salmo 2:6, João 12:12-13]. 43. O seria de Messias o Filho de Deus [Salmo 2:7a, Lucas 1:31-35]. 44. O Messias declararia que ele era o Filho de Deus [Salmo 2:7b, João 9:35-37]. 45. O seria de Messias ressuscitaram e coroaram como Rei [Salmo 2:7c, Atos 13:30-33]. 46. O Messias pediria para Deus a herança dele [Salmo 2:8a, João 17:4-24]. 47. O Messias receberia autoridade em cima de todas [Salmo 2:8b, Mateus 28:18]. 48. O seria de Messias o Filho de Deus [Salmo 2:12a, Mateus 17:5]. 49. O Messias rejeitaria esses que não acreditaram nele [Salmo 2:12b, João 3:36]. 50. Crianças dariam elogio a O Messias [Salmo 8:2, Mateus 21:15-16]. 51. O seria de Messias determinada autoridade em cima de coisas de todas [Salmo 8:6, Mateus 28:18]. 52. O seria de Messias ressuscitaram [Salmo 16:8-10a, Mateus 28:6]. 53. O corpo de O Messias não estaria sujeito a decadência [Salmo 16:8-10b, Atos 13:35-37]. 54. O seria de Messias exaltaram à presença de Deus [Salmo 16:11, Atos 2:25-33]. 55. O viria de Messias para povos de todas [Salmo 18:49, Efésios 3:4-6]. 56. O Messias clamaria para Deus [Salmo 22:1a, Mateus 27:46]. 57. O Messias seria foresaken por Deus [Salmo 22:1b, Marcos 15:34]. 58. O Messias, angustiado, rezaria sem cessar [Salmo 22:2, Mateus 26:38-39]. 59. O seria de Messias menosprezaram [Salmo 22:6, Lucas 23:21-23]. 60. O seria de Messias escarnecido por shaRei de povos as cabeças deles/delas [Salmo 22:7, Mateus 27:39]. 61. Mockers diria de O Messias, " ele confiou em Deus, lhe deixe o entregar [" Salmo 22:8, Mateus 27:41-43]. . O seria de Messias atento do Pai dele da mocidade dele [Salmo 22:9, Lucas 2:40]. 63. O Messias seria ctodased para o serviço de Deus do útero [Salmo 22:10, Lucas 1:30-33]. 64. O seria de Messias abandonado pelos discípulos [Salmo 22:11, Marcos 14:50]. 65. O seria de Messias cercado por espíritos ms [Salmo 22:12-13, Colossians 2:15]. 66. O coração de O Messias estouraria e fluiria com sangue & água [Salmo 22:14a, João 19:34]. 67. O seria de Messias crucificaram [Salmo 22:14b, Mateus 27:35]. 68. O Messias teria sede [Salmo 22:15a, João 19:28]. 69. O Messias teria sede logo antes a morte dele [Salmo 22:15b, João 19:30]. 70. O seria de Messias cercado por Gentiles à crucificação dele [Salmo 22:16a, Lucas 23:36]. 71. O seria de Messias cercado por inimigos à crucificação dele [Salmo 22:16b, Mateus 27:41-43]. 72. Seriam perfurados as mãos de O Messias e pés [Salmo 22:16c, Mateus 27:38]. 73. Nenhum dos ossos fazem seria de Messias quebrado[Salmo 22:17a, João 19:32-33]. 74. Povos encararia O Messias durante a crucificação dele [Salmo 22:17b, Lucas 23:35]. 75. Os artigos de vestuário de O Messias seriam divididos [Salmo 22:18a, João 19:23-24]. 76. Sortes seria lançado para as roupas de O Messias [Salmo 22:18b, João 19:23-24]. 77. A compensação de O Messias permitiria as crentes a ser os irmãos dele [Salmo 22:22, Hebreus 2:10-12]. 78. Os inimigos de O Messias tropeçariam e ftodas quando eles vieram para ele [Salmo 27:2, João 18:3-6]. 79. O que seria de Messias acusaram por falso testemunha [Salmo 27:12, Mateus 26:59-61]. 80. O Messias clamaria em mãos de thy eu recomendo meu espírito " [Salmo 31:5, Lucas 23:46]. 81. O seria enredos para matar O Messias [Salmo 31:13, Mateus 27:1]. 82. Nenhum dos ossos fazem seria de Messias quebrado[Salmo 34:20, João 19:32-33]. 83. O que seria de Messias acusaram por falso testemunha [Salmo 35:11, Marcos 14:55-59]. 84. O seria de Messias odiado por muitos sem causa [Salmo 35:19, João 18:19-23]. 85. O seria de Messias silencioso antes dos acusadores dele [Salmo 38:13-14, Mateus 26:62-63]. 86. O Messias está oferecendo dele substituiria todas sacrifica [Salmo 40:6-8a, Hebreus 10:10-13]. 87. O Messias diria que as escrituras foram escritas dele [Salmo 40:6-8b, Lucas 24:44]. 88. O viria de Messias para fazer Deus vá [Salmo 40:7-8, João 5:30]. 89. O Messias não esconderia a missão dele da congregação [Salmo 40:9-10, Lucas 4:16-21]. 90. O traidor de O Messias seria um amigo com quem ele quebrou pão [Salmo 41:9, Marcos 14:17-18]. 91. O Messias falaria com uma mensagem de graça [Salmo 45:2, Lucas 4:22]. 92. O trono de O Messias seria perpétuo [Salmo 45:6-7a, Lucas 1:31-33]. 93. O seria de Messias Deus [Salmo 45:6-7b, Hebreus 1:8-9]. . O Messias agiria com retidão [Salmo 45:6-7c, João 5:30]. 95. O seria de Messias traído por um amigo [Salmo 55:12-14, Lucas 22:47-48]. 96. O Messias ascenderia em céu [Salmo 68:18a, Lucas 24:51]. . O Messias daria presentes aos homens [Salmo 68:18b, Mateus 10:1]. 98. O Messias seria odiado por muitos sem causa [Salmo 69:4, Lucas 23:13-22]. 99. O Messias agüentaria repreensão, p/ a causa de Deus [SL 69:7, Mt 26:65-67]. 100. seria rejeitado pelo povo dele [Sl 69:8a, Jo 1:11]. 101. Os irmãos de O Messias o descreriam [Salmo 69:8b, João 7:3-5]. 102. O Messias seria enfurecido por desrespeito para o templo [Sl 69:9a, João 2:13-17]. 103. O Messias agüentaria repreensão, para a causa de Deus [SL 69:9b, Rm15:3]. 104. O coração de O Messias seria quebrado [Salmo 69:20a, João 19:34]. 105. Os discípulos de O Messias o fracassariam pelo tempo dele de necessidade [Salmo 69:20b, Marcos 14:33-41]. 106. O seria de Messias ofereceram gtodas e vinagre [Salmo 69:21a, Mateus 27:34]. 107. O Messias teria sede [Salmo 69:21b, João 19:28]. 108. O campo do oleiro estaria despovoado [Salmo 69:25, Atos 1:16-20]. 109. O Messias falaria em parábolas [Salmo 78:2, Mateus 13:34-35]. 110. O seria de Messias à mão direita de Deus [Salmo 80:17, Atos 5:31]. 111. O seria de Messias um descendente de David [Salmo 89:3-4, Mateus 1:1]. 112. O Messias iria ctodas Deus o Pai dele [Salmo 89:26, Mateus 11:27]. 113. O seria de Messias o firstborn de Deus [" Salmo 89:27, Marcos 16:6]. 114. O seria de Messias um descendente de David [Salmo 89:29, Mateus 1:1]. 115. O seria de Messias um descendente de David [Salmo 89:35-36, Mateus 1:1]. 116. O seria de Messias eterno [Salmo 102:25-27a, Colossians 1:17]. 117. O seria de Messias o criador de todas [Salmo 102:25-27b, João 1:3]. 118. O que seria de Messias acusaram por falso testemunha [Salmo 109:2, João 18:29-30]. 119. O Messias rezaria para os inimigos dele [Salmo 109:4, Lucas 23:34]. 120. O traidor de O Messias teria uma vida pequena [Salmo 109:8a, Atos 1:16-18]. 121. O traidor de O Messias seria substituído [Salmo 109:8b, Atos 1:20-26]. 122. O seria de Messias escarnecido por shaRei de povos as cabeças deles/delas [Salmo 109:25, Marcos 15:29-30]. 123. O seria de Messias o Senhor [Salmo 110:1a, Mateus 22:41-45]. 124. O seria de Messias à mão direita de Deus [Salmo 110:1b, Marcos 16:19]. 125. O seria de Messias Padre na ordem de Melchisedec [Salmo 110:4, Hebreus 6:17-20]. 126. O seria de Messias à mão direita de Deus [Salmo 110:5, 1 Peter 3:21-22 127. O seria de Messias a " pedra " rejeitada pelo Israel [Salmo 118:22, Mateus 21:42-43]. 128. O viria de Messias no nome do Senhor [Salmo 118:26, Mateus 21:9 129. O seria de Messias um descendente de David [Salmo 132:11, Mateus 1:1]. 130. O seria de Messias um descendente de David [Salmo 132:17, Mateus 1:1]. Provérbios 131. O seria de Messias de perpétuo [Provérbios 8:22-23, João 17:5]. 132. O Messias ascenderia e desceria de céu [Provérbios 30:4a, João 3:13]. Deus teria um Filho [Provérbios 30:4b, Mateus 3:16-17]. Isaías 134. Israel teria um coração endurecido contra O Messias [Isaías 6:9-10a, João 12:37-40]. 135. O Messias falaria em parábolas [Isaías 6:9-10b, Mateus 13:13-15]. . O seria de Messias um descendente de David [Isaías 7:13-14, Mateus 1:1]. 137. O seria de Messias nascido de uma virgem [Isaías 7:14a, Lucas 1:34-35]. . O seria de Messias Immanuel, " Deus conosco". Isaías 7:14b, Mateus 1:21-23]. 139. O seria de Messias Deus [Isaías 7:14c, João 12:45 140. O seria de Messias uma " pedra " tropeçando para o Israel [IS 8:14, MT 21:43-44]. 141. O Messias auxiliaria em Galilee [I 9:1-2a, Mt 4:12-17]. 142. O seria de Messias uma luz para o Gentiles [Isaías 9:1-2b, Lucas 2:28-32]. 143. O nascimento de O Messias [Isaías 9:6a, Lucas 2:11]. 144. O Messias seria o Filho de Deus [Isaías 9:6b, Lucas 1:35]. 145. O Messias seria o " Conselheiro " Maravilhoso [Isaías 9:6c, João 7:46]. 146. O Messias seria homem e Deus o " Deus " Poderoso [Isaías 9:6d, João 10:30]. 147. O Messias seria perpétuo o " Pai " Perpétuo [Isaías 9:6e, Apocalipse 1:8]. . O seria de Messias o " Príncipe de Paz " [Isaías 9:6f, Colossians 1:20]. 149. O seria de Messias um descendente de Jesse [Isaías 11:1a, Lucas 3:23-32]. 150. O Messias cresceria em uma família pobre [Isaías 11:1b, Lucas 2:7]. 151. O Messias cresceria em Nazareth [Isaías 11:1c, Mateus 2:21-23]. 152. O Messias teria o Espírito cheio de Deus nele [Isaías 11:2a, Mateus 3:16-17]. 153. O Messias teria o Espírito de Sabedoria [Isaías 11:2b, Lucas 2:40]. 154. O Messias teria o Espírito de Compreensão [Isaías 11:2c, Lucas 2:40]. 155. O Messias teria o Espírito de Deliberação [Isaías 11:2d, Mateus 7:28-29]. 156. O Messias teria o Espírito de Poder [Isaías 11:2e, Mateus 8:27]. 157. O Messias teria o Espírito do Conhecimento de Deus [Isaías 11:2f, João 7:29]. 158. O Messias teria o Espírito do Medo de Deus [Isaías 11:2g, Hebreus 5:7]. " A "Santa" Missa da Igreja Católica Romana Santa Missa - Uma Oferta De Sacrifício Para A Salvação? A assim chamada "Igreja Católica Romana" insiste em que a "comunhão" não é apenas um sacramento que confere graça ao comungante, mas também sacrifício real a Deus, em que Cristo, como sacerdote, oferece o Seu próprio corpo e sangue. As palavras de Mt 26:26 -28 e de I Cor 11:23-26, particularmente as palavras: "Este é o Meu corpo" e "Este é o Meu Sangue", parecem muito simples e fáceis de se entender. Mas o fato é que elas, provavelmente, já causaram mais divisão dentro da Igreja Cristã do que quaisquer outras. Por causa dessa doutrina milhares de cristãos foram mortos na Inglaterra, no século XVI, durante o reinado da sanguinolenta "Bloody Mary", sem falar nos milhões que foram assassinados, em todas as épocas, pelos papas do Catolicismo Romano. De fato, não foi senão em 380 d.C. que a doutrina da transubstanciação"apareceu, e, até então, as idéias a respeito da mesma eram vagas e contraditórias. A palavra "transubstanciação" não era comumente usada, até 830 d.C. e, mesmo depois dessa data, ela ainda permanecia em debate. Foi promulgada pelo Papa Inocêncio III, em 1215 d.C., e foi transformada em artigo de fé, em 1551 d.C. pelo Concílio de Trento, 1545-63 d.C. que anatemizou todos quantos a rejeitassem ou dela duvidassem. Convém esclarecer que o Papa Inocêncio III, (1198 a 1216 d.C.), um dos mais poderosos da história da Igreja Romana, tendo assassinado milhares de inocentes, que eram visto como "hereges", declarou-se "Vigário de Cristo, Vigário de Deus, Soberano Supremo da Igreja e do mundo" com o direito de depor reis e príncipes afirmando que "todas as coisas na terra, no céu e no inferno estão sujeitas ao vigário de Cristo". Nunca na história, até a chegada da Reforma Protestante, um homem exerceu maior autoridade do que ele! de decretar a herética transubstanciação, ordenou duas cruzadas, proibiu a leitura da BÍBLIA SAGRADA no vernáculo, ordenou o extermínio de todos os "Hereges", instituiu a "Santa Inquisição" ou "Santo Ofício" -- Hoje "Sagrada Congregação para a Doutrina da fé" -- e mandou massacrar os albigenses, tendo dito que a cruzada contra esses santos "havia sido a coroação dos seus objetivos como papa". Mais sangue foi derramado durante o seu pontificado e dos seus imediatos sucessores do que em qualquer outro período da história da Igreja de Roma, exceto no esforço de esmagar a Reforma Protestante, nos séculos XVI e XVII. Dir-se-ia que NERO, o monstruoso imperador romano, que mandou incendiar Roma para incriminar os cristãos, e decretou a morte do apostolo Paulo, poderia se assemelhar a um cordeiro, diante desse lobo voraz, Papa Inocêncio III. Vejam o que diz o Concílio de Trento: Sessão XIII, outubro de 1515 Sob a Transubstanciação: Visto que Cristo, nosso Redentor, disse que o que Ele ofereceu sob aparência de pão era realmente seu corpo, sempre foi mantido na Igreja de Deus e este santo sínodo agora declara de novo que, pela consagração do vinho na substância de Seu sangue. E esta conversão é pela santa Igreja Católica convenientemente e com propriedade chamada transubstanciação". Culto e veneração da Santa Eucaristia. E assim não se deixa lugar á dúvida de que todos os fiéis de Cristo devem em sua veneração demonstrar a este santíssimo sacramento o culto completo de adoração (latriae cultum) que é devido ao verdadeiro Deus, em concordância com o costume sempre aceito na Igreja Católica. E não deve ser menos adorado porque foi instituído por Cristo Senhor para que pudesse ser tomado e comido" Cânones sobre a Santa Eucaristia Mansi, XXXIII 84 Cx. Denzinger, 883 ss. "3. Sobre a Eucaristia. Se alguém negar que no venerável Sacramento da Eucaristia todo o Cristo está contido debaixo de cada parte separada de cada espécie - seja anátema". "9. Se alguém negar que cada um e todos os fiéis de Cristo, de ambos os sexos, tendo chegado aos anos de uso da razão, são obrigados a comungar, pelo menos uma vez por ano, no tempo da páscoa, em concordância com o preceito da Santa Madre Igreja -- seja anátema. A Igreja Romana pretende basear sua doutrina herética nas Sagradas Escrituras, João 6: 48-58. Nesta passagem há oito referências à expressão da palavra Comer, e a palavra carne é repetida cinco vezes dos lábios do próprio Senhor Jesus Cristo. Porém, negamos inteiramente que elas constituam a profecia da eucaristia da Igreja Romana. Contra a interpretação católica romana desta passagem. lembremo-nos de que as palavras do Senhor, ditas nos primeiros versículos do mesmo capítulo 6 de João, são exatamente as que fazem parte da mesma controvérsia entre Jesus e os judeus, que desejam fazer Jesus repetir o primeiro milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, de modo que pudessem ter outra refeição. Verifiquemos, especificamente João 6: 29, 35-37, 40,44,45,47. Nestas passagens temos as palavras crer ou vir empregadas nove vezes. O comer a carne e o beber o sangue significa, no pensamento de Jesus, a posse da vida eterna. A consequência do crer ou vir, nas últimas passagens citadas é também a posse da vida, o comer a carne e o beber o sangue do Filho do Homem. portanto, equivalem a vir a Jesus, e a crer nEle. Em sua falta de compreensão espiritual, os judeus não entenderam as palavras de Jesus e ficaram cheios de escrúpulos e perguntavam-se: "como pode Este, dar-nos a comer a Sua própria carne"? (João 6: 52). Se tomadas literalmente. As palavras de Jesus levaram os judeus a encher-se de escrúpulos com justa razão, pois o comer a carne e o beber o sangue do filho do homem, seria puro canibalismo! Alguns dos discípulos do Senhor também ficaram escandalizados com essas palavras e disseram: "duro é este discurso! Quem o pode ouvir?" (João 6:60). Porém o Senhor deu Sua declaração clara explicando àqueles que desejavam recebê-lo, como o fez com as Suas parábolas, em Mt 13. Jesus disse aos discípulos: "As palavras que eu vos tenho dito são espirituais e são vida" (V. 63). As palavras de Pedro, ditas em seu nome e no dos demais apóstolos, mostram que eles interpretaram corretamente o SENTIDO das palavras de Jesus, como significando vir ao Senhor e crer nEle, pois o apóstolo Pedro disse: "...Senhor, para quem IREMOS NÓS ? Tu tens a palavra da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus!"( Vs. 68-69). Que Jesus buscou esclarecer com as palavras ditas em João 6: 57?: "Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e igualmente Eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá". Como é que Jesus "vive pelo Pai"? Vive como o Verbo encarnado pela fé, no Pai e na sua palavra. Examinemos outras passagens bíblicas que a Igreja Romana cita para sustentação da doutrina da comunhão ou eucaristia: Mt 26:26-29; Mc 14:22-24; Lucas 22:19-20 e I Cor 11:23-26. A primeira coisa que precisamos notar, nestas passagens, é que as palavras "abençoar" e "dar graças" é a tradução da palavra grega "eulogein", que significa louvar. O dar graças e o abençoar ou louvar foram dirigidos a Deus! A Igreja Romana, porém, sustenta que o pão e o vinho são abençoados e que, por meio dessa bênção, são transformados em alguma coisa diferente: CORPO E SANGUE. Entretanto, a linguagem empregada nos textos citados não conduz a esta conclusão! Era ação de graças e louvor REDIMIDOS A DEUS, exatamente como o Senhor Jesus Cristo fez, quando alimentou a multidão, dando graças pelos pães e pelos peixes (João 6:11). A seguir, o que nos chama à atenção são as palavras de Jesus, depois da ação de graças: "isto é o Meu corpo... isto é o Meu sangue, o sangue da aliança". Raciocinemos: poderia Jesus dizer que em Suas mãos estavam o Seu próprio corpo e sangue, quando ainda estava VIVO NO MEIO DOS DISCÍPULOS, habitando o mesmo corpo com o qual nascera de Maria e com o qual andara e ainda estava andando na companhia dos discípulos? Tal pensamento propalado pela Igreja Romana para assegurar a doutrina da transubstanciação fere frontalmente a inteligência das pessoas sensatas! Muitas vezes, nas Sagradas Escrituras encontramos a mesma construção gramatical, onde o verbo ser é usado com o sentido de representar, e nessas passagens não pode ter outro significado, senão vejamos: As sete belas vacas SÃO (representam) sete anos e as sete belas espigas, igualmente (SERÃO) sete anos..."(Gên 49:9,14). Porque o SENHOR Deus É sol e escudo..." (Sl 84:11). Lâmpada para os meus pés É a Tua palavra e luz, para os meus caminhos" (Sl 119:105). "O campo é o mundo; a boa semente SÃO os filhos do reino; o joio SÃO os filhos do maligno; o inimigo que semeou é o diabo; a ceifa É a consumação do século, e os ceifeiros SÃO os anjos" (Mt 13: 39-39). "A garganta deles é um sepulcro aberto..." (Rm 3:13). "Eu SOU a porta (João 10:9). "Eu SOU a videira verdadeira..." (Jo 15:1). Geralmente empregamos a mesma liguagem em nossos dias. Olhando, por exemplo, a planta de uma casa dizemos: "Isto é a sala de jantar e aquilo é a cozinha". Ou quando olhamos uma fotografia dizemos: "Esta é fulana e aquele é beltrano". Quando assim falamos, estamos usando exatamente a linguagem de Jesus, quando tomou o pão e o vinho. Na realidade, Ele não falou do vinho mas do CÁLICE, quando disse: "Isto é o meu sangue, o sangue da aliança". Outra coisa que chama a nossa atenção é o fato de que Jesus, após ter abençoado o vinho, o tenha chamado de "o fruto da videira". Vejamos as passagens, na Bíblia Sagrada: "E digo-vos que, desta hora em diante, não bebereis deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, novo, no reino de meu Pai" (Mt 26:29). "Em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até àquele dia em que o hei de beber, novo, no reino de Deus" (Mt 14:25). "Pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus" (Lucas 22:18). Isso demonstra claramente que a substância do vinho NÃO HAVIA MUDADO! Paulo age do mesmo modo, quando chama os elementos da Ceia de pão e vinho: Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha". (I Cor 11:26). As narrativas da instituição da "Ceia do Senhor" nos Evangelhos e na Carta de Paulo aos Coríntios, tornam claro que Jesus falou em sentido figurado, quando disse: "Este é o cálice da nova aliança no Meu sangue..." (Lc 22:20). E Paulo cita Jesus dizendo: "Este cálice é a nova aliança no Meu sangue; fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de Mim" (I Cor 11:25). Nestas palavras Ele usou dupla figura de linguagem. O cálice representa o vinho e o vinho é chamado de nova aliança. O cálice não era literalmente a nova aliança, embora ficasse definitivamente declarado, como o pão foi declarado ser o seu corpo. Eles não beberam o cálice literalmente, como também não beberam literalmente a nova aliança! Como é ridículo dizer que eles o fizeram! O Seu corpo também não foi o pão literal, nem o vinho, seu sangue literal. Como já dissemos, depois de dar o vinho aos discípulos Jesus disse: "Pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus" (Lc 22:18). Assim o vinho, mesmo que dele Jesus tenha tomado e depois dado aos Seus discípulos, continuou sendo o fruto da videira! Nenhuma alteração houve nos elementos. Isso aconteceu depois da oração de consagração, quando a Igreja Romana supõe e ensina que aconteceu a alteração, mesmo tendo Jesus e Paulo declarado que os elementos continuaram sendo pão e vinho. Na verdade, como poderiam as palavras de Cristo: "Este é o Meu corpo e este é o Meu sangue" ser aceita no sentido literal? Voltamos a enfatizar que na ocasião em que estas palavras foram ditas, o pão e o vinho estavam sobre a mesa, diante dEle, e Ele estava assentado à mesa em Seu corpo, como qualquer pessoa viva! A crucificação ainda não havia acontecido! Eles comeram a Ceia do Senhor, antes da crucificação. Além disso, não podemos fazer algo em memória de alguém que está presente, como a Igreja Católica faz, dizendo que Cristo está presente na missa. Mas no futuro, quando estivesse ausente, estas coisas poderiam simbolizar o Seu corpo partido e o Seu sangue derramado. Seus discípulos poderiam, então, relembrar o Seu sacrifício e o pão e o vinho poderiam ser tomados "em memória" dEle (I Cor 11:25). As palavras de Jesus "fazei isto...em memória de Mim" mostram que a Ceia do Senhor não foi um tipo de operação mágica, mas exclusivamente um memorial ! E com que finalidade? Com o objetivo de convocar todos os cristãos, através dos séculos, a que se lembrassem da crucificação do Senhor e de todos os benefícios dela provenientes! Um memorial não apresenta a realidade, como no caso de serem o pão e o vinho o seu verdadeiro corpo e sangue, mas uma coisa totalmente diferente, que serve apenas como lembrança da coisa real. Esta é a lógica! É perfeitamente óbvio a qualquer leitor observador inteligente que a Ceia do Senhor foi especialmente estabelecida como uma simples festa memorial. De maneira alguma como uma "reencarnação" de Cristo! Comer e beber carne e sangue humano é coisa repulsiva e abominável a Deus, e também a qualquer pessoa mentalmente são, especialmente aos judeus. Essa prática é contrária às Escrituras e ao senso comum. "Qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer algum sangue, contra ele me voltarei e o eliminarei do seu povo" (Lev 17: 10). "Tão somente o sangue não comerás... (Dt 12:16). Na lei judaica havia severa penalidade contra quem comesse sangue. Na visão de Pedro (Atos 10), quando ele recebeu ordem de levantar-se, matar e comer, ele protestou imediatamente, dizendo que nunca comera coisa imunda. Um pouco mais tarde, o Concílio de Jerusalém, legislando para a dispensação cristã, ratificou a proibição de se comer sangue: "Que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem de vos guardardes. Saúde" (Atos 15:29). É impossível crer que, quando os apóstolos estabeleceram a lei de Deus, eles mesmos participassem, não apenas de sangue de animal, mas principalmente de sangue humano -- o que seria o caso se na Ceia do Senhor, eles comessem regularmente a carne e o sangue literais de Cristo! Que fale mais alto o bom senso! Que os queridos e sinceros católicos sejam despertados do seu sono...(Ef 5:14). Transubstanciação” Uma Vergonhosa Falsificação A Igreja Romana sustenta que a "transubstanciação" é o maior de todos os milagres! A evidência de toda palavra de Deus e de toda experiência prática demonstra que a chamada "transubstanciação" não é um milagre, PORÉM UMA VERGONHOSA FALSIFICAÇÃO! O Senhor Jesus, quando viveu entre os homens, realizando o Seu ministério terreno, operou muitos milagres e todos eles traziam consigo sua própria evidência. O cego viu, o coxo andou, os mortos ressuscitaram, os pães foram multiplicados diante de milhares de testemunhas oculares que comeram o pão multiplicado, saciando sua fome. A ressurreição de Jesus foi poderoso milagre, tão poderoso que mesmo os que O conheciam bem, ficaram em dúvida a princípio. Como foi que Jesus dissipou suas dúvidas? O Senhor disse: "Vede as Minhas mãos e os Meus pés, que sou Eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho" (Lucas 24:39). Para o incrédulo Tomé, o Senhor disse: "Põe aqui o dedo, e vê as Minhas mãos. Chega também tua mão e põe-na no Meu lado; não sejas incrédulo, mas crente" (João 20:27). O Senhor Jesus Cristo instou com os seus discípulos para que exercitassem sua capacidade de critica, a fim de provar a realidade da ressurreição! A Igreja Romana, entretanto, não age assim em relação às suas doutrinas, como no caso da "transubstanciação"! Ainda que o pão e o vinho, após devidamente abençoados pelo sacerdote, conservem sua aparência, sua forma, seu gosto, seu cheiro, seu peso e sua cor e, ainda que as qualidades aprendidas pelos sentidos sejam as mesmas que eram antes da consagração, os católicos romanos são obrigados a rejeitar toda a verdade racional dos seus sentidos ou ser anatemizados! Segundo a Igreja Romana, aquilo que os sentidos aprendem depois da consagração do pão e do vinho, na eucaristia, são os acidentes! Quando Jesus transformou a água em vinho, em Caná da Galiléia, as características da água desapareceram, PORQUE A ÁGUA DEIXOU DE EXISTIR, conforme João 2:9-10. Esse episódio é bastante claro à nossa inteligência! Que o sacrifício de Cristo no calvário foi completo, como oferta única, e que jamais deveria ser repetido, está claramente expresso em Hebreus capítulo 7, 9,10. Senão vejamos: Que não tem necessidade, como os sumos-sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, pelos pecados próprios depois, pelos do povo; porque isto fez de UMA SÓ VEZ POR TODAS quando a si mesmo se ofereceu" (Hebreus 7:27). "Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, UMA VEZ POR TODAS, tendo obtido eterna redenção (9:12). "Com efeito, quase todas as coisas, segundo a Lei, se purifica com sangue; e, SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO. Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios a eles superiores. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figuras do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. "Ora, neste caso, seria necessário que Ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou UMA VEZ POR TODAS, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado". "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo se oferecido UMA VEZ PARA SEMPRE para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (9:22 -28). "Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, UMA VEZ POR TODAS. Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, QUE NUNCA JAMAIS PODEM REMOVER PECADOS”. "Jesus, porém, tendo oferecido, PARASEMPRE, um ÚNICO SACRIFÍCIO PELOS PECADOS, assentou-Se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os Seus inimigos sejam postos por estrado dos Seus pés. Porque, COM UMA ÚNICA OFERTA, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados". (Hebreus 10:10-14). Observem que nesses versículos aparece a declaração "uma vez por todas" (Heb. 10:10), contendendo a idéia de inteireza ou finalidade, que impossibilita a repetição. Isso está mais do que claro! A obra de Cristo na Cruz foi completa, perfeita e definitiva! Ela constituiu um acontecimento histórico que jamais foi repetido e que realmente não pode e jamais poderá ser repetido! A linguagem é perfeitamente clara: Cristo ofereceu "um único sacrifício pelos pecados..."(Hebreus 10:12). Paulo diz: "Sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, JÁ NÃO MORRE; a morte já não tem domínio sobre ele" (Romanos 6:9), e o escritor de Hebreus diz que "...com uma única oferta aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados..." (10:14). Os versículos que acabamos de citar contradizem completamente tudo que a Igreja Romana tem a dizer sobre a missa. Graças a Deus podemos olhar para trás, a fim de ver o que o Senhor Jesus fez no Calvário e saber que Ele completou o sacrifício pelos pecados, uma vez por todas, e que a nossa salvação não depende do capricho ou decreto arbitrário de qualquer sacerdote ou igreja! Qualquer presunção de uma oferta contínua pelo pecado é mais do que inútil, pois é uma negação da eficácia do sacrifício expiatório de Cristo no Calvário! Pregado na cruz, e antes de render o espírito a Deus, Jesus exclamou: "TUDO está consumado!" (João 19:30). Isso em virtude de ter sido consumada a Sua obra propiciatória, quando o Seu cadáver foi tirado da cruz e colocado na sepultura. Contudo, Ele não está na sepultura agora! Ao terceiro dia ressurgiu dos mortos e hoje está à mão direita de Deus Pai, apresentando o Seu sacrifício Perfeito e completo, em favor de todos quantos nEle confiam! Cristo não precisa de "missas" para suplementar a obra que já concluiu! Alegar que o chamado "sacrifício da missa" serve de ajuda aos que estão no "PURGATÓRIO" é agir com falsidade. Esta é outra balela inventada pela Igreja Romana, que no século VI recebeu essa doutrina de convencional, das mãos do papa Gregório I, o grande, (590-604 d.C.). Doutrina essa que foi proclamada como artigo de fé em 1439, pelo Concílio de Florença e mais tarde confirmada pelo Concílio de Trento, em 1548. Jerusalém (Igreja Não Substituiu Israel) Israel é o assunto principal da Bíblia, ocupando a maior parte de suas páginas. As muitas profecias referentes ao seu passado, presente e futuro são vitais para a compreensão da Palavra de Deus. Infelizmente, elas são ignoradas, explicadas superficialmente ou simplesmente rejeitadas pela vasta maioria dos cristãos professos, com um grande número destes insistindo em que Israel foi substituída pela Igreja.
Contudo, Jeremias declara que Israel “jamais deixará de ser uma nação
” (Jer 35-37); em apenas um sermão, Paulo se refere três vezes a Israel como uma entidade ininterrupta (At 13:17, 23, 24); e sobre os doze portões da Jerusalém Celestial estão escritos os nomes das “12 tribos dos filhos de Israel” (Ap 21:12), portanto as dez tribos não se perderam, de modo algum! Juntem-se a isso os nomes dos “12 apóstolos do Cordeiro”, nos fundamentos (Ap 21:14). Ignorando isso, a “teologia da substituição” [Criada por Agostinho de Hipona] é uma das várias doutrinas católicas romanas adotadas por Lutero, Calvino e outros reformadores, a qual tem sido aceita por muitos como teologia da Reforma. Jesus Cristo, o Salvador e Redentor de todos os que nEle crêem é, sem dúvida, o assunto mais importante da Escritura e, contudo, sem Israel, não existiria um Salvador. Jesus é um judeu, descendente de Abraão, Isaque e Jacó, através do Rei Davi, o que Lhe dá o direito de governar Israel e o mundo. Ele nasceu em Israel, ali viveu todos os seus dias terrenos e (com algumas exceções) ministrou exclusivamente aos judeus, conforme Mt 15:24: “...Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel”. Ele ordenou aos seus discípulos: “Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 10:5,6). Contudo, após a Cruz e a Ressurreição, Ele ordenou: “... Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19 e Mc16:15). Mesmo assim, o Evangelho continua sendo “primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16). No mês passado, vimos que a inacreditável vastidão do espaço torna impossível a penetração, pela humanidade, até mesmo das fronteiras do cosmo, quer seja por veículo ou pelo rádio. Como é assombroso, então, que o Criador tenha selecionado um minúsculo planeta e uma pequena cidade do mesmo para ser permanentemente o centro do universo! [“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são”. (1 Coríntios 1:27,28]. Ignorando milhares de cidades maiores, com maiores belezas e recursos naturais, Deus escolheu Jerusalém, dizendo: “Porei meu nome para sempre.” (2 Reis 21:7 e 2 Cr 33:7). Deus declarou que nos últimos dias Ele faria de Jerusalém “uma pedra para todos os povos” (Zc 12:3). Para que isso se tornasse verdade, deveria existir uma organização mundial. A ONU foi formada em 1945, a tempo de votar que Israel voltasse à existência, após 1.800 anos da destruição e dispersão (dos judeus). E Jerusalém tem se tornado uma pedra de tal maneira que a ONU tem gasto 1/3 do seu tempo debatendo e condenando Israel, uma nação minúscula que representa apenas 1/1.000 da população mundial. Finalmente a III Guerra Mundial será travada sobre Jerusalém, quando os exércitos do Anticristo tentarem frustrar os planos de Deus para Israel, na tentativa de completar a última “solução final do problema judeu” de Hitler, com a destruição de Israel e de todos os judeus do mundo inteiro. Duas vezes na Bíblia Jerusalém é chamada “A Cidade do nosso Deus” (Sl 48:1-8); duas vezes, “A Cidade de Deus”; (Sl 46:4 e 87:3); oito vezes, “A Cidade Santa” (Nee 11:1; Is 48:2; 52:1 e Mt 4:5). Deus decretou que jamais existirá uma cidade que se iguale a Jerusalém! Ela é mencionada 811 vezes na Bíblia e nenhuma única vez no Alcorão, mostrando a mentira que sempre tem sido sagrada para os muçulmanos. Somente após o renascimento de Israel como nação, essa lorota foi inventada, a fim de justificar os ataques muçulmanos contra Israel, como um “poder usurpador”. Os USA, a ONU, a UE e outros países aceitam essa mentira como base para uma “paz” que eles pretendem impingir a Israel com os vizinhos muçulmanos, os quais estão determinados a destruí-la. Toda a história de Jerusalém, inclusive sua destruição e restauração “nos últimos dias”, foi pronunciada pelos profetas hebreus e por Jesus Cristo (Mt 24:2; Jr 31:38-40;): “Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” “...Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que esta cidade será reedificada para o SENHOR, desde a torre de Hanameel até à porta da esquina. E a linha de medir estender-se-á para diante dela, até ao outeiro de Garebe, e virar-se-á para Goa. E todo o vale dos cadáveres e da cinza, e todos os campos até ao ribeiro de Cedrom, até à esquina da porta dos cavalos para o oriente, serão consagrados ao SENHOR; não se arrancará nem se derrubará mais eternamente.” Ainda em processo, em face da ferrenha oposição do mundo e de Satanás, a caminhada rumo ao cumprimento destas profecias (nenhuma delas podendo ser aplicada à Igreja) é a maior prova que Deus dá de Sua existência e de que a Bíblia é a Sua Palavra infalível - uma prova vital que a “teologia da substituição” rejeita. Que os cristãos queiram negar os propósitos divinos para Israel é algo além da nossa compreensão. Igualmente inacreditável é que, através da história, Israel tenha rejeitado o Senhor Deus e as bênçãos que Ele lhe daria. Essa rebelião tem persistido, apesar das espetaculares demonstrações do poder e da proteção de Deus: a divisão do Mar Vermelho; a direção através de uma coluna de fogo à noite e uma nuvem de dia; a água brotando da rocha; o maná fresco diário; o fato de escutarem Deus falando com voz audível; a queda dos muros de Jericó, a miraculosa derrota dos exércitos superiores ao próprio exército, etc. Essa inescusável descrença continua ainda hoje da parte da maioria dos judeus, no mundo inteiro, bem como também na igreja. A vasta maioria dos judeus continua rejeitando Cristo como o seu Messias, apesar do cumprimento das centenas de profecias, as quais comprovam a Sua identidade messiânica, além de qualquer disputa. Conforme predisseram os seus próprios profetas, o Messias veio e tem sido rejeitado pelo Seu povo e pelo mundo. Além do mais, eles se juntam aos heréticos teólogos da substituição, recusando-se a reconhecer a mão de Deus em preservar os judeus como um identificável povo étnico, levando-os de volta à sua terra, após 2.500 anos de dispersão. Nada pode exemplificar mais o apaixonado desejo divino de abençoar Israel e sua determinada rejeição dEle e das bênçãos que Ele deseja outorgar-lhe, do que o angustioso lamento de Cristo sobre Jerusalém. Contemplando a Cidade de Deus do Monte das Oliveiras, Jesus chorou sobre ela: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lc 13:34). O Novo Testamento registra apenas um exemplo de Cristo chorando sobre Jerusalém. Então, como pôde Ele dizer que havia chorado sobre Jerusalém vezes sem conta? Obviamente, ele estava afirmando ser o Deus de Israel, o qual tinha enviado continuamente os Seus profetas: “Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até o dia de hoje, período de vinte e três anos, tem vindo a mim a palavra do SENHOR, e vo-la tenho anunciado, madrugando e falando; mas vós não escutastes. Também vos enviou o SENHOR todos os seus servos, os profetas, madrugando e enviando-os, mas vós não escutastes, nem inclinastes os vossos ouvidos para ouvir, quando diziam: Convertei-vos agora cada um do seu mau caminho, e da maldade das suas ações, e habitai na terra que o SENHOR vos deu, e a vossos pais, para sempre. E não andeis após outros deuses para os servirdes, e para vos inclinardes diante deles, nem me provoqueis à ira com a obra de vossas mãos, para que não vos faça mal. Porém não me destes ouvidos, diz o SENHOR, mas me provocastes à ira com a obra de vossas mãos, para vosso mal” (Jr 25:3-7). Quanto à teologia da substituição, existem, sim, muitas semelhanças entre Israel e a Igreja: ambas são chamadas povo “eleito” de Deus (Is 45:4; Mt 24:31; 1 Pe 1:2); ambas são chamadas povo “adquirido/especial” separado do mundo (Lev 20:24-26; Dt 14:2; Tito 2:14; 1 Pedro 2:9); ambas seriam odiadas e perseguidas pelo mundo (até a morte) Sl 119:161; 143:3; Mateus 24:9; João 15:20; 17:14); ambas seriam chamadas à santidade (Levítico 20:7; 1 Pedro 1:15). Existem, contudo, muitas diferenças: a Israel são prometidos um país e uma cidade nesta terra; à Igreja é prometido um lar no céu; Israel será governada por Cristo; a Igreja governará Israel e o mundo junto com Ele; 2/3 de todos os judeus na terra serão mortos sob o Anticristo; a Igreja não estará na terra nesse tempo, tendo se casado com Cristo no céu (Apocalipse 19:7-8); Israel reconhecerá Cristo pela primeira vez, no tempo de Sua Segunda Vinda; a Igreja chegará do céu com Ele, em triunf0 Zc 14:4-5 e Judas 14), como Sua noiva, jamais saindo do seu lado. Israel tem permanecido quase sempre em total descrença, até mesmo nos dias de Moisés (Salmos 81:8-13), mas a Igreja foi fiel no princípio e somente cairá na apostasia “nos últimos dias” (Atos 20:29-30 e 2 Tess 2:3). Apesar da queixa de que os israelitas não merecem estar ali, por causa de sua rebeldia e rejeição a Cristo, sua descrença não é pior hoje do que no princípio, quando Deus trouxe o Seu povo à terra, sob o comando de Josué. Israel se rebelou constantemente e adorou os ídolos, até mesmo sob Moisés, a caminho da Terra Prometida. Israel abandonará a apostasia, em completa transformação e restauração nesta terra (Ez 36-37), enquanto a Igreja mergulhará cada vez mais na apostasia, até à hora do Arrebatamento. (Atos 20:29-31; 2 Tes 2:3; Judas 3:4) e somente será aperfeiçoada no céu. Israel já tem resvalado desde o princípio; a Igreja começou bem, mas está em processo de queda, à medida em que vai aumentando a apostasia, nos últimos dias. Em minhas recentes reuniões, em muitos lugares através da Inglaterra, uma grande porcentagem dos que as assistiam havia fugido de igrejas apóstatas.Assim como Israel, com a idolatria, adotava deuses das nações ao seu redor, também a Igreja, através do crescente Movimento Ecumênico, tem abraçado a falsa doutrina. Os ingleses, cujos antepassados permaneceram firmes contras as hediondas heresias de Roma, apesar do fogo e da espada, agora se vangloriam de sua união com a prostituta da Babilônia. Enquanto estava ali, pensei constantemente em Hugh Latimer e Nicolas Ridley, os quais, em 1555, foram amarrados à mesma estaca, em Oxford, por terem se recusado a aceitar a suposta “transubstanciação” da hóstia no literal corpo de Cristo. À medida em que cresciam as chamas, Latimer exclamava: “Tenha muita paciência, Master Ridley, e seja homem. Devemos hoje, pela graça de Deus, brilhar como uma candeia na Inglaterra, a qual confio que jamais será destruída”. Tragicamente, essa chama já não é vista. A Reforma do Século 16, a qual transformou a Inglaterra e a Europa, é agora repudiada pela vasta maioria dos cristãos e líderes eclesiásticos. Billy Graham diz que suas crenças são basicamente as mesmas dos católicos romanos ortodoxos. Ele afirma que a Missa é correto e legítimo evangelho” e se vangloria de que a Igreja Católica Romana lhe dá as boas vindas, em toda parte onde ale chega. Chuck Colson, um arquiteto do ECT (Evangélicos e Católicos Juntos), defende a união com Roma e assiste à Missa em companhia de sua esposa católica romana. Rick Warrren, James Dobson e outros que conhecem tão bem o Evangelho, trabalham com os católicos, enquanto suas igrejas deixam de admoestar que o Catolicismo é uma estrada rumo ao inferno. Como eu gostaria de ver esses homens visitando Lourdes, na França (como Ruth e eu acabamos e fazer), sem ficar contundidos no espírito e afligidos em sua consciência. Nossos corações se quebram por causa dessas pobres pessoas iludidas, as quais chegam a Lourdes em contínuos fluxos de milhares, diariamente, muitos deles em cadeiras de rodas ou sobre muletas. À medida em que a enorme fila se movimenta vagarosamente pela gruta, onde “Maria” apareceu a Bernadete, em 1858, muitas mãos se levantam para acariciar suas paredes, esperando uma cura e uma bênção. Alguns ficam recitando baixinho, em suspiros, a “Oração a Nossa Senhora de Lourdes”: “Ó Virgem Maria, Mãe de Misericórdia, vós sois o refúgio dos pecadores, a saúde dos enfermos e o conforto do aflitos... Pela vossa aparição na Gruta de Lourdes, vós a transformastes num privilegiado santuário, onde vossos favores são dados ao povo que a ele acorre, do mundo inteiro... Então, venho até vós, com ilimitada confiança... Atendei, ó Mãe amorosa, minhas petições...” Mãe de Misericórdia... Refúgio dos pecadores... Vossa glória... Quanta blasfêmia! Essa “Maria” católica é a figura dominante em toda parte para onde nos voltamos. Jesus só aparece como um bebê em seus braços (Até mesmo no céu), pendurado na cruz ou morto em seu regaço, aos pés da cruz. Na catedral principal, por trás do altar, está pendurada uma enorme “Maria”, com estas palavras: “A Jesus por Maria”. Ora, Jesus é reconhecido como Mediador com Deus, porém “Maria” é o único caminho para Jesus! Qualquer exaltação a Jesus se encontra conspicuamente ausente. Sobre as centenas de pedras com as quais a igreja foi construída, encontram-se gravados louvores e orações a “Maria”. Multidões de almas iludidas, carregando velas de todos os tamanhos (adquiridas na vizinhança, a preços variados), andam, depois de passarem pela gruta, em duas fileiras para o local onde as velas devem ser colocadas, acendendo umas nas outras, as quais se juntam em contínua conflagração. Milhares dessas velas queimam simultaneamente, dia e noite, com a cera líquida escorrendo para caixas de metal, as quais são substituídas várias vezes por dia, sendo levadas de volta à fábrica, a fim de serem recicladas em muitas outras velas, para renderem mais dinheiro à Igreja. Em cada seção, por sobre as velas, estão escritas estas palavras, em várias línguas, por exemplo, em Francês: “Cette lumière prolongue ma prière” (Esta luz prolonga a minha oração”.Os devotos seguidores de “Maria” podem ainda encomendar missas pagas a serem rezadas na intenção de alguém, em qualquer parte do mundo. Fora do campo delimitado, as ruas da cidade são alinhadas com lojas, cujas caixas registradoras estão continuamente tilintando com as vendas de indulgências, crucifixos e todo tipo de material sagrado que a Igreja tenha imaginado como veículos das bênçãos da “Virgem”, cada um a seu preço. Entre os mais vendidos estão as garrafas plásticas de variados tamanhos, com a figura da “Virgem Maria”, nas quais será colocada a água da fonte sagrada. A apostasia de Israel, inclusive a adoração aos ídolos, não era pior do que as práticas de Roma, às quais têm aderidos os evangélicos, na parceria ecumênica. O mundo inteira se encontra em rebelião contra Deus e assim, também, a Igreja. A prova dessa rebelião é vista em toda parte. Em um cemitério da Normandia, fiquei de coração partido ao ver as fileiras de mais de 9.000 desoladas cruzes de mármore branco, marcando os túmulos dos homens que morreram na invasão de junho de 1944, a qual libertou a Europa. Cada marco traz o nome, a fileira, a corporação e a data da morte do soldado. Incapaz de suportar tanto horror, comecei a soluçar incontrolavelmente, com o coração pesado, indagando: “Senhor, por que fizeste o homem? Tu sabias todo o mal que disso resultaria. O que significam essas cruzes? Quantos desses homens criam em Cristo, Que morreu pelos pecados deles?”Aqui e ali se encontrava uma Estrela de Davi, em mármore branco. Um número surpreendente desses monumentos não tinha nomes, mas apenas a explicação: “Aqui jaz em honorável glória um camarada de armas, conhecido somente por Deus”. Pensei em tantos que não estavam descansando, mas em eterna agonia, nas chamas do inferno. E novamente, com o peito sufocado, soluçando irreprimivelmente, sussurrei, vezes sem conta: “Senhor, por que?” Eu sabia que Deus criou o homem para outorgar amor e bênção sobre ele. Este mundo mau de hoje não é o que Deus criou e Ele não pode ser culpado disso. Este é o mundo feito pelo homem, em desafio ao Deus Criador, tentando agir como sendo o seu próprio Deus. Meus soluços foram apenas um eco do próprio coração de Deus - que deveria tocar os nossos. O Pai sofre por este mundo, quer seja pela rejeição de muitos séculos do Seu amor pelos escolhidos, os judeus, ou pela apostasia da igreja “cristã” de hoje, ou pelos perdidos que torcem os seus narizes diante de Sua oferta de perdão e vida eterna em Sua presença. Oremos para que um verdadeiro arrependimento ainda aconteça à Igreja e ao mundo, a fim de alegrar o coração do Pai e que Cristo possa ver “o fruto do trabalho de sua alma e fique satisfeito” (Is 53:11). Vamos escutar o lamento ininterrupto: “Jerusalém!”, ecoando através dos séculos, mesmo tendo os judeus e os gentios crucificado o Messias ali. Agora Ele chora pelo mundo inteiro. Que nós como enviados de Sua compaixão, façamos todo o possível para resgatar tantos quantos pudermos, antes que seja, para sempre, tarde demais!